A - CRISE CLIMÁTICA
Ocorre
frequentemente, quando se fala de crise climática, sobretudo nos jornais, um
fenómeno estranho: a utilização de uma linguagem de pânico e de alarme que está
muito longe de ser justificada pela literatura científica mais actualizada
sobre o assunto.
Sem
emitir qualquer opinião sobre o que motiva este procedimento desestabilizador da
opinião pública, depois de compulsado o Resumo Técnico do Quinto Relatório de
Avaliação do Painel Internacional para as Alterações Climáticas (IPCC) - AR5, (2014)(1),
com o Relatório Especial sobre Aquecimento Global de 1,5° C (2018), transcrevo aqui
alguns excertos do primeiro, que em nada são desmentidos pelo segundo.
Inundações e Precipitação
“A confiança na mudança da precipitação média sobre as áreas terrestres
globais é baixa antes de 1951 e depois média por
causa de dados insuficientes, particularmente na parte inicial do registo...
Além disso, quando, usando um método de reconstrução em que toda a área
terrestre é virtualmente preenchida, as séries temporais resultantes mostram
pouca mudança nas precipitações terrestres desde 1901. As áreas terrestres de
latitude média do Hemisfério Norte mostram um provável aumento geral da
precipitação (confiança
média antes de 1951,
mas alta
confiança depois). Para
outras latitudes, as tendências positivas ou negativas médias de longo prazo,
têm baixa confiança.”
(Pág. 40)
“Continua a haver falta de evidência e, portanto, baixa
confiança em relação ao sinal
de tendência na magnitude e/ou frequência das inundações em escala global em
termos de registo instrumental. Existe uma grande confiança de que inundações passadas, maiores do
que as registradas desde 1900, ocorreram nos últimos cinco séculos no norte e
centro da Europa, região ocidental do Mediterrâneo e leste da Ásia. Há confiança
média de que as grandes inundações modernas são
comparáveis ou superam as inundações históricas em magnitude e/ou frequência
no Próximo Oriente, Índia e América do Norte central.” (Pág. 112)
Mudanças
abruptas
“As evidências
disponíveis indicam que o aquecimento global acima de um certo limiar levaria à
perda quase completa do manto de gelo da Gronelândia o que levaria um milénio ou mais, causando um aumento médio
global do nível do mar de aproximadamente 7 m. Estudos sobre a topografia actual
das placas de gelo fixo indicam que esse limiar é mais do que 2° C, mas menos
do que 4° C (confiança média) acima do aumento da temperatura de superfície
global média no período pré-industrial.” (Pág. 72)
“A perda completa do
manto de gelo da Groenlândia não é inevitável, porque isso levaria um milénio ou mais; se a temperatura
diminuir antes de a camada de gelo desaparecer completamente, a camada de gelo
poderá voltar a crescer.” (Pág. 72)
“Também continua a ser muito improvável que
a AMOC (Circulação Reversa do Atlântico Norte) sofra uma transição ou colapso
abrupto no século XXI para os cenários considerados (alta confiança ).”
(Pág. 70)
“A
reversibilidade da perda de gelo do mar foi avaliada directamente em estudos de
sensibilidade ao aumento e diminuição de CO2 com os Modelos de
Circulação Geral Atmosfera-Oceano (AOGCMs) ou Modelos do Sistema Terrestre
(ESMs). Nenhum deles mostra evidência de uma mudança irreversível no gelo
do mar do Ártico em qualquer momento.” (Pág.71)
“Há informações sobre possíveis consequências de
algumas mudanças bruscas, mas, em geral, há pouca confiança e
pouco consenso sobre a probabilidade de tais eventos ao longo do século XXI.” (Pág.
70)
Temperaturas extremas
“É muito
provável que o número de dias e noites frios tenha diminuído e o
número de dias e noites quentes tenha aumentado à escala global entre 1951 e
2010. Globalmente, existe uma
confiança média de que a duração e a frequência de períodos
quentes, incluindo ondas de calor, aumentou desde meados do século XX,
principalmente devido à falta de dados ou estudos na África e na América do
Sul. No entanto, é provável que a frequência das ondas de calor tenha
aumentado durante esse período em grande parte da Europa, Ásia e Austrália.”
(Pág. 46)
Seca
“Argumentos convincentes a favor e contra aumentos
significativos na área afectada pela seca e/ou secura desde meados do século 20
resultaram numa avaliação de baixa confiança das
tendências observadas e atribuíveis em larga escala. Isso deve-se
principalmente à falta e à qualidade das observações directas, à dependência de
tendências inferidas na escolha do índice, às inconsistências geográficas nas
tendências e à dificuldades em distinguir a variabilidade em escala decadal das
tendências de longo prazo.” (Pág. 112)
Ciclones Tropicais e Extratropicais
“Embora as projecções indiquem que é provável
que a frequência global dos ciclones tropicais diminua ou permaneça
essencialmente inalterada,
concomitantemente com um aumento provável na velocidade máxima do vento e nas
taxas de precipitação máxima do ciclone tropical médio global, há uma menor
confiança nas projecções em regiões específicas quanto a frequência e
intensidade. No entanto, devido a melhorias na resolução de modelos e nas
técnicas de redução de escala, é mais provável que
improvável que a frequência das tempestades mais intensas aumente
substancialmente nalgumas bacias
sujeitas ao aquecimento projectado para o século XXI.“ (Pág. 113)
“No último século, há pouca confiança numa
clara tendência de ocorrência de tempestades, devido a inconsistências entre
estudos ou a falta de dados de longo prazo nalgumas partes do mundo
(particularmente no Hemisfério Sul (SH)). Apesar dos preconceitos
sistemáticos na simulação de percursos de tempestades, a maioria dos modelos e
estudos concorda que o número global de ciclones extratropicais não
deverá diminuir em mais do que poucos por cento.“ (Pág. 113)
Aumento
do nível médio do mar
“O
aumento do GMSL [nível médio do mar global] para 2081–2100 (em relação a
1986–2005) para as RCPs (Caminho de Concentração Representativa) provavelmente
estará na faixa de 5 a 95%(2), com base nas projecções climáticas do Projecto
de Modelo Acoplado de Intercomparação Fase 5 (CMIP5) combinadas com modelos
baseados noutras contribuições (confiança média), ou seja, de 0,26 a 0,55 m
(RCP2,6), de 0,32 a 0,63 m (RCP4,5), de 0,33 a 0,63 m (RCP6,0), e de 0,45 a
0,82 (RCP8,5) m. Para RCP8.5, o intervalo em 2100 é de 0,52 a 0,98 m(2). A confiança nas faixas prováveis projectadas vem da consistência
de modelos baseados em processos de observação e compreensão física. Avalia-se que
actualmente, não há evidências suficientes para avaliar a probabilidade
de níveis específicos acima do intervalo provável . Com
base no entendimento actual, apenas o colapso dos sectores marítimos da camada
de gelo da Antártica, se iniciado, poderia fazer com que o Nível Médio do Mar (GMSL)
subisse substancialmente acima da faixa provável durante o século XXI. Existe
uma falta de consenso sobre a probabilidade de tal colapso, e a possível
contribuição adicional para o aumento do GMSL não pode ser quantificada com
precisão, mas existe uma confiança média de que não
excederia vários décimos de metro do aumento do nível do mar durante o século
XXI.” (Pág. 49)
Incertezas descritas
“Geralmente, há pouca confiança nas projecções em escala de bacia de
tendências significativas sobre frequência e intensidade de ciclones tropicais
no século XXI.” (Pág. 115)
“Existe pouca confiança nas projecções semi-empíricas do modelo do
aumento médio do nível do mar global e não há consenso na comunidade científica
sobre a sua confiabilidade.” (Pág. 115)
(FIM
DE CITAÇÕES)
B – DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Esta
longa transcrição de trechos do Relatório do IPCC - AR5, que não é tão
extensa quanto desejaria, é bem demonstradora do exagero com que algumas
previsões são apresentadas pelos media, constatando-se a prática de
transcrições truncadas, a omissão do grau de confiança da previsão e mesmo a
adulteração do conteúdo expresso no Relatório.
Bom
exemplo disso é o anúncio da subida de 7 metros do nível médio do mar até ao
fim do século, que frequentemente vemos estampada e até falada, e que não passa
afinal duma transcrição parcial, descontextualizada e deturpada daquilo que o
Relatório diz, como acima transcrevi, que na pior das RCP será, no fim do século,
entre 52 e 98 cm (média confiança).
Todos
estamos um pouco habituados a este tipo de “informação” no nosso dia-a-dia, mas
o problema que deve preocupar-nos a todos é que, apesar de a situação climática
ser má, embora (ainda) não extrema, a opinião pública está a focar a sua
atenção quase exclusivamente na chamada “emergência climática”, chavão político
que desvia as atenções gerais dos problemas ambientais independentes desse ou complementares,
que estão a conduzir o nosso planeta para uma degradação ambiental dificilmente
suportável pelas gerações futuras.
Refira-se,
concretamente, algumas situações:
- A desflorestação massiva que conduz ao
desaparecimento completo e permanente de habitats florestais que abrigam
aproximadamente 80% dos animais terrestres, plantas e insectos do mundo. A
má gestão dos recursos florestais está na origem de grande parte deste
problema, abrindo espaço ao desmatamento para ocupação pela agricultura, exploração
mineira, infraestruturas e produção de petróleo e gás. No campo agrícola, por
sua vez, verifica-se um particular impulso à destruição da floresta, motivado
pela ganância de grandes multinacionais, ansiosos por conquistar sempre mais terreno
para a pecuária e as monoculturas de cereais destinados a sustentar indústrias
de processamento alimentar, rações para gado e produção de etanol. Esta má
gestão amplifica muito o processo natural de perda de área florestal por
incêndios espontâneos.
- A perda de biodiversidade, com a
consequente perda dos serviços ambientais que a natureza oferece provendo
alimentação, fertilizando os solos e protegendo-os da erosão, purificando as
águas e o ar, regulando as chuvas e o clima em geral, fornecendo energia e uma
multiplicidade de material genético e de substâncias úteis, sem os quais a vida
seria impossível.
A
perda de diversidade biológica está agora a ocorrer a taxas de extinção em
massa(3). As populações de espécies de
vertebrados caíram 58% entre 1970 e 2012. Globalmente, o principal factor
de perda de biodiversidade é a destruição humana de habitats, incluindo
florestas, como anteriormente descrito e a exploração agrícola em regime de monocultura.
Em
2016 o mundo perdeu um recorde de 297.000 Km2 de cobertura de
árvores - uma área que excede a da Nova Zelândia. Essa perda foi cerca de
50% superior à de 2015. Cerca de 80% do desmatamento que se verifica nos países
da Amazónia é da responsabilidade da pecuária (criação de animais ou plantação
de comida para rações), prevendo-se que as pressões nos sistemas ambientais e
agrícolas se intensificarão à medida que a população global aumenta, aumentando
a procura por carne.
- A degradação dos solos e desertificação.
Todos os anos o planeta perde cerca de 120.000 Km2 de terra arável.
Todos
os anos o planeta perde cerca de 24 mil milhões de toneladas da camada de solo
superficial, que está a ser perdido 10 a 40 vezes mais rápido do que a sua
capacidade de regeneração natural. Desde meados do século XX, 30% das terras
aráveis do mundo tornaram-se improdutivas devido à erosão, causada quer por
factores naturais (a maior parte), quer factores antropogénicos.
A
resposta humana à degradação dos solos e ao avanço da desertificação tem sido
derrubar mais floresta para conseguir aumentar a zona arável.
- A agricultura não sustentável e a nitrificação
dos oceanos.
A
prevalência da produção agrícola em monocultura aumenta a vulnerabilidade do
sistema alimentar mundial. De acordo com a FAO, agência das Nações Unidas para
a agricultura e a alimentação, mais de 75% da comida mundial provém de apenas
12 plantas e cinco espécies animais, estimando-se que existe agora uma
possibilidade em vinte, por década, de que os eventos de calor, seca e
inundação causem uma falha simultânea da produção de milho nos dois principais
produtores mundiais, China e Estados Unidos. Isso causaria fome e
dificuldades generalizadas. Estes temores estão a ser potencializados pelo
colapso das populações de insectos críticos para os sistemas alimentares:
pesquisadores alemães descobriram quedas nessas populações de mais de 75% em 27
anos.
Além
disso, a erosão da chuva causa o escoamento de aditivos agrícolas, como
fertilizantes, pesticidas e herbicidas. Estes são transportados junto com
o solo e entram em cursos d'água, ribeiros, rios e, frequentemente, em mares e
oceanos, causando zonas mortas (locais onde o habitat aquático é alterado de
tal forma que se torna inóspito para a maioria das formas de
vida). Existem actualmente 500 zonas mortas no mundo, em comparação com 50
em 1950.
Nos
últimos cem anos, o adubo azotado proliferou em toda a terra em detrimento do
nosso planeta. Durante uma reunião em Nova York no início de
2018, especialistas em nitrogénio (azoto), que se reuniram como parte
do Sistema Internacional de Gestão de Nitrogénio, concluíram que a
quantidade de azoto sintético no ambiente ultrapassou a capacidade da Terra para
processá-lo naturalmente. Em todo o mundo existem agora centenas de zonas
mortas de tamanhos variados, como no Golfo do México. De acordo
com pesquisadores da Universidade de Lund , uma zona morta no Mar
Báltico chega a ter 37.000 km2 quadrados.
- A poluição industrial. A poluição passou a ser um problema: a poluição do ar em ambientes internos e externos é responsável por mais de um décimo de todas as mortes em todo o mundo a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais de 90% da população mundial vive em áreas com níveis de poluição do ar que excedem as directrizes da OMS. As mortes concentram-se predominantemente em países de baixo e médio rendimento, onde os problemas de saúde causados pela poluição exacerbam a tensão nos sistemas de saúde e nas finanças públicas, já sob pressão. Em Novembro de 2017, foi declarada em Deli uma emergência de saúde pública, quando a poluição do ar atingiu mais de 11 vezes os níveis das directrizes da OMS. A poluição do ar urbano provavelmente piorará, pois as tendências migratórias e demográficas impulsionam a criação de mais megacidades.
- A escassez e a poluição da água e do
solo.
A
poluição do solo e da água causa cerca de metade do número global de mortes, de
acordo com os resultados publicados em Outubro de 2017 pela Comissão Lancet de
Poluição e Saúde(4). A Comissão estima o custo global
anual da poluição para a economia global em US $ 4,6 mil milhões, o equivalente
a cerca de 6,2% da produção mundial. Muitos dos riscos associados à saúde
ainda não são bem compreendidos. Há pesquisas que sugerem, por exemplo,
que o enorme volume de resíduos plásticos na água do mundo - aproximadamente 8
milhões a mais de toneladas a cada ano - está a chegar aos seres
humanos. As pessoas que comem frutos do mar podem ingerir até 11.000 peças
de microplásticos por ano. As fibras microplásticas são encontradas em
83% da água da torneira do mundo. Uma preocupação é que essas microfibras se
possam ligar a compostos que contêm pesticidas ou metais tóxicos, fornecendo a
essas toxinas um caminho para o corpo humano.
C – ALGUNS PONTOS DE REFLEXÃO
1
– A Assembleia do Ambiente da ONU apreciou, em Abril de 2019, uma proposta da
Suíça para investigar (não para
adoptar) a Geoengenharia Solar, como é conhecida em meios restritos, um
projecto para arrefecer a Terra cobrindo os céus com aerossóis de produtos
destinados a reflectir uma pequena parte da energia solar, diminuindo a
temperatura média global. A proposta fracassou devido à acção
congregada dos EUA, do Brasil e da Arábia Saudita.
A
Geoengenharia Solar é uma possibilidade real, mas seria necessário efectuar
rapidamente estudos profundos para determinar exactamente todas as implicações
que pode ter, as desigualdades que pode acentuar, os conflitos que pode gerar.
A
ser encontrada viabilidade, seria necessário criar um organismo da ONU
encarregado de gerir esta tecnologia, pois o seu mau uso, ou uso sem critério
científico, poderá estar na origem revoltas de países e mesmo de guerras.
2 – No Relatório da NASA Variabilidade solar e clima terrestre(5) alguma observações importantes dão que pensar:
2 – No Relatório da NASA Variabilidade solar e clima terrestre(5) alguma observações importantes dão que pensar:
“De
fato, Gerald Meehl, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR),
apresentou evidências convincentes de que a variabilidade solar está a deixar
uma marca no clima, especialmente no Pacífico.”
“Os
sinais do ciclo solar são tão fortes no Pacífico, que Meehl e os seus colegas
começaram a pergunta- se se algo no sistema climático do Pacífico está a agir
para os amplificar. "Um dos mistérios do sistema climático da Terra...
é como as flutuações relativamente pequenas do ciclo solar de 11 anos podem
produzir a magnitude dos sinais climáticos observados no Pacífico
tropical". Usando modelos climáticos de supercomputadores, eles
mostram que não apenas os mecanismos "de cima para baixo", mas também
"de baixo para cima", envolvendo interacções atmosfera-oceano, são
necessários para amplificar a força solar na superfície do Pacífico.”
“Nos
últimos anos, os pesquisadores consideraram a possibilidade de o Sol
desempenhar um papel no aquecimento global. Afinal, o Sol é a
principal fonte de calor do nosso planeta. O relatório do NRC sugere, no
entanto, que a influência da variabilidade solar é mais regional do que
global. A região do Pacífico é apenas um exemplo.”
3 – Algumas afirmações surpreendentes de David
Siegel(6):
· “Observe que a temperatura geralmente
muda primeiro e o CO2 muda cerca de 800 anos depois. Linha
azul à esquerda, linha vermelha à direita. Isso é chamado
de desfasagem de temperatura - uma verdade inconveniente para os
entusiastas do aquecimento de CO2; é bem conhecido, mas não é bem
compreendido. Poderia facilmente ser
um relacionamento complexo, mas as mudanças de CO2 não causam inicialmente
mudanças históricas de temperatura.”
· “Observações recentes mostram que a Grande Barreira de Corais está a
branquear e a recuperar naturalmente há centenas de anos. Apesar do que se
lê na imprensa, ninguém
ainda viu quaisquer sinais verificáveis de efeitos de CO2 provocadas pelo
homem, ou até
mesmo a poluição. O branqueamento de corais é um fenómeno
natural causado pelas mudanças de temperatura, especialmente nos anos de
El Niño e La Niña - isso acontece desde sempre. Experiências em
recife ao vivo mostraram que os pólipos de coral se adaptam
bem às mudanças de pH.”
·
“A saúde e o número das 19 populações de ursos polares do Ártico estão em
muito boas condições, melhor do que em décadas. Mitch Taylor, que estuda
ursos polares há mais de 30 anos, diz que as populações estão a aumentar e
são muito resistentes. Em cada ano, pelo menos 600 ursos polares são
mortos e comidos por caçadores – a sua fonte de notícias favorita disse-lhe isso?”
·
“Segundo J Scott Armstrong, todos
os modelos climáticos até agora não
atendem aos critérios mínimos para uma previsão hábil. Ele testemunhou perante o Congresso previsões de clima, contagem de ursos polares e outros conceitos errados. Aqui está a sua conversa de 15 minutos: https://youtu.be/WZoagzRl-3Y ”
D – CONCLUSÕES
Apenas
citei factos e transcrições de relatórios internacionais e, muito pouco, de um
publicista e divulgador científico insuspeito.
Deixo
as conclusões ao seu cuidado, estimado leitor…
...........................................................................................
(2) RCP - trajectória de concentração de GEE, Gases de Efeito Estufa (não
emissões). Quatro caminhos foram seleccionados para modelagem e pesquisa
climática, que descrevem diferentes futuros climáticos, todos considerados
possíveis, dependendo da quantidade de gases de efeito estufa emitidos nos
próximos anos - RCP2.6, RCP4.5, RCP6 e RCP8.5.
RCP 2.6 pressupõe que as emissões anuais globais de
GEE (medidas em equivalentes de CO2 ) atingem um pico entre
2010 e 2020, com as emissões diminuindo substancialmente a partir de
então. As emissões no RCP 4.5 atingem o pico por volta de 2040 e depois
diminuem. No RCP 6, as emissões atingem o pico por volta de 2080 e depois
diminuem. No RCP 8.5, as emissões continuam a aumentar ao longo do século
XXI. (in
wikipedia).
Nota - O Relatório quer dizer que o aumento do nível
do mar entre 2081-2100 pode estar entre 5% e 95% da taxa do aumento verificado
entre 1986-2005.
(3)World Economic
Forum – The Global Risk Report 2018
Gostei.
ResponderEliminarContinua, pois sempre vais ensinando algo que todos nós não devíamos esquecer.
Abraço
FCC